Velório de gato chama atenção de moradores do interior de MG.
Um velório inusitado chamou a
atenção dos moradores de São João do Manteninha, no Leste de Minas Gerais. Uma
moradora da cidade resolveu velar o gato da filha. No velório do gato
Cristiano, realizado na noite dessa terça-feira (26), uma fila foi formada. A
mãe da dona do gato ofereceu até um lanche para as 200 pessoas que foram dar
adeus ao bichano.
Patrícia Aparecida Coutinho
Lages é colega da dona do gato e enviou fotos do velório para o G1. Ela conta
que o gato tinha 13 anos e sua morte causou muita tristeza à dona. “Ela
encontrou uma forma de prestar seus sentimentos ao gatinho tão amado por ela,
comprou então um caixão, e fez o velório do seu estimado animal. Foi o
comentário da cidade”, conta a internauta.
Uma funerária preparou o corpo
do felino que foi coberto por flores brancas em seu pequeno caixão. O
corpo do gato só não foi enterrado no cemitério na cidade, porque não teve
autorização da Polícia Militar.
Fonte: PolíticasePoliticos
Leia Tambem:
Juiz solta traficante preso em flagrante em
Mossoró por não ter onde deixa-lo preso.
Coube ao juiz Cornélio Alves de
Azevedo Neto, de Mossoró, a difícil decisão de soltar um traficante preso em
flagrante pela Polícia, devido à interdição da Cadeia Pública e também da
Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio do município de Mossoró.
O suspeito Carlos Antônio da
Silva, de 27 anos, foi preso no dia 20 deste mês de março em flagrante
traficando drogas em Mossoró. Após o procedimento de prisão, o delegado levou
flagrante para o juiz Cornélio Alves de Azevedo Neto homologá-lo.
A prisão foi feita pelos PM
Gomes e Davi numa rua projeta na Favela do Fio. Os policiais contaram que o
suspeito que é conhecido por Careca estava com 51 pedras de crak, R$ 570,00 em
dinheiro fracionado e tentou subornar eles com R$ 500,00.
O suspeito foi conduzido para a
Delegacia Especializada de Narcóticos de Mossoró, onde o delegado Rafael Araes
o autuou em flagrante por tráfico de drogas. Observou o delegado e os PMs que o
suspeito Careca já havia cumprido pela por tráfico de drogas. É reincidente.
Este seria um caso típico que a
Justiça teria que deixa-lo preso. Entretanto, em função do caos no sistema
penitenciário, o juiz Vagnos Kelly, alegando vários motivos e inclusive de
segurança dos próprios que já estão no sistema, interditou o presídio e a cadeia
pública de Mossoró.
Ao homologar o flagrante, o
juiz Cornélio Alves escreveu:
“Trata-se, pois, de mais um
(des)caso que deverá ser debitado “na conta” do Estado do Rio Grande do Norte,
já que os motivos ensejadores da decisão proferida pelo nobre Magistrado da
Vara das Execuções Penais desta Comarca são de conhecimento público e notório e
só vêm se agravando ao longo dos anos, não havendo qualquer resposta por parte
da Administração Pública Estadual”.
O magistrado acrescentou:
“A “tragédia greco norte-riograndense”,
encerra cenas estarrecedoramente grotescas e tem no Poder Executivo a
verdadeira personificação do descaso e da indiferença. A manifesta falência do
Sistema Prisional Estadual é acompanhada do sucateamento do aparato policial
(Polícias Civil e Militar) e a asfixia da Defensoria Pública do Estado, que
completam o quadro desesperador no qual se encontram os mecanismos da segurança
pública e do acesso à Justiça nesta terra que Câmara Cascudo enaltecia e que,
por suas belezas naturais, era motivo de orgulho do povo potiguar. Não mais!”
Mais a diante o juiz escreveu
mais:
“É verdadeiramente angustiante
o quadro enfrentado pelos Órgãos Judiciais em nosso Estado, que se vêem “entre
a cruz e a espada” quando obrigados a escolher entre a prisão de investigados
para assegurar a ordem pública e a aplicação da lei penal ou a efetivação dos
direitos e garantias fundamentais dos presos, notadamente a dignidade da pessoa
humana, coibindo a manutenção destes em estabelecimentos impróprios até mesmo
para o depósito de animais.”
Diante dos argumentos
apresentados, o juiz homologou a prisão em flagrante e mandou soltar o
traficante em função de não ter como inseri-lo no sistema carcerário estadual.
Antes de expedir o alvará de soltura, o juiz determinou que Careca fornecesse
endereços e proibiu de se ausentar sem avisar a justiça, de sair de casa á
noite.
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