domingo, 21 de abril de 2013

A seca e o petróleo.


A seca e o petróleo.

 A SECA DEVASTADORA QUE NÃO ACABA NUNCA
O PETRÓLEO QUE JÁ TEM SEUS DIAS CONTADOS PARA ACABAR.
Uma seca que não acaba nunca, cada vez mais duradoura, mais devastadora, mais perversa, matando homens e animais.
Já o petróleo tem seus dias contados para acabar, por ser uma fonte finita, não se sabe quando, mais um dia vai faltar.
Nos últimos dias a seca e o petróleo foram os temas mais discutidos e noticiados pela a imprensa potiguar. As autoridades ficaram ouriçadas, correram para os gabinetes de Brasília em busca de soluções. O assunto ecoou nas redes sociais.
Muita gente preocupada. Não é para menos, os dois assuntos atingem diretamente a economia do estado e provoca um caos social sem precedentes.
Os problemas causados pela a seca e o petróleo são previsíveis. No entanto, parece mais um museu de grandes novidades.
A seca é um fenômeno natural que se arrasta e arrasa os nordestinos durante séculos. Sem nenhuma medida eficaz, governos veem e governos vão, porém o quadro não muda. Não há interesse de criar ações efetivas para combater os efeitos da seca. Criam sim, medidas paliativas somente para se tirar proveito, como a conhecida “indústria da seca”.
Quanto o petróleo, a fonte de energia mais utilizável no mundo, que teoricamente deveria alavancar o desenvolvimento do subsolo de onde é extraído, não se torna uma realidade. Mesmo com polpudas cifras distribuídas em forma de compensação pela sua extração, o desenvolvimento não aparece.
O nosso estado é um retrato fiel dessa situação, tanto quanto a questão da seca como na questão do petróleo.
Para seca os governantes não criam projetos alternativos para amparar o agricultor num período de estiagem intensa como esta que estamos passando. Não investe em construção de barragens e nem na sua manutenção. Não constrói novos açudes e não perfura poço para suprir o abastecimento onde as águas das barragens ou adutoras não podem chegar.
E o petróleo?
Sendo o petróleo um recurso finito, os municípios produtores não podem ficar na dependência desta receita. E quando este recurso acabar não haverá mais royalties.
A curva acentuada e descendente da produção de petróleo e gás no nosso estado, alerta que deveremos utilizar bem os recursos oriundos dos royalties, para depois não ficar chorando o petróleo derramado. O movimento realizado em Mossoró, dar um recado para os demais municípios produtores. O momento atual é para investir no desenvolvimento das potencialidades dessas regiões. O administrador tem que ter vontade política para vencer este desafio, pois se não for vencido teremos danos irreparáveis para a população a curto, médio e longo prazo.
Fonte: M. Fonseca

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